sexta-feira, 15 de abril de 2011

En-canto

En-canto



(À Bona Akotirene)




Meu coração de lona,
Maltrapido e rasgado
Ao ouvir-te
Bate em riste
Vem à tona,
Alegra o que é triste,
Na voz de Bona.



Meu coração semi-árido,
Quando a secar
Ou morrer
Vira rio perene
Pela voz de Akotirene
No deserto
Do meu ser.




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