João e Maria: A tragédia.
Conheceram-se num baile,
uma noite na velha praça,
ela comendo pipoca
ele bebendo cachaça.
Viram-se, pela primeira vez,
era noite de verão,
ela, a virgem Maria,
ele, o pobre João.
Quando ficaram a sós,
emaranharam-se num beijo,
apertaram-se como nós,
com toda força do desejo.
Maria queria João,
João queria Maria,
o que até então não se sabia,
era que o coração,
fosse poço de armadilha.
Muitos beijos e afagos,
uniam o novo casal,
até que Maria, então se abriu,
numa noite de carnaval.
João mandava flores,
e convites para o cinema,
declarava mil amores,
em várias formas de poema.
Até que um dia, por fim,
veio o casamento,
de testemunha, Joana e Joaquim
e muito juramento.
Entre pompas, preces e luzes,
colocou, João, a aliança,
deixando Maria nas nuvens,
com o coração de esperança.
Com a benção da Igreja,
cumprimentos e abraços,
com champanhe de cereja,
apertaram-se os laços.
Entre goles de cerveja
e muita fantasia,
foi, assim, o primeiro ano
do casamento de Maria.
Entre planos e promessas,
muito gozo e rendição,
todas as noites eram festas,
no leito do João.
E o tempo, assim, passou,
até que chegou o dia,
que o beijo de João,
não mais despertava Maria.
Ela foi só desilusão,
ela rezou, fez romaria,
ele dorme com a televisão
ela acorda sempre fria.
João foi para o bar,
tomar o seu pileque,
ela, então, decidiu
sair com o primeiro moleque
Não mais adianta o João,
vir dizer que lhe ama,
pois já estendeu mil lençóis
sob o estrado da sua cama.
Um dia, descobre João,
a traição da companheira,
empunhando, irado, o facão,
desce correndo a ladeira.
Quando dobra a esquina,
do estreito e escuro beco,
vê sua tenra menina,
sendo enrabada a seco.
Chora, o pobre, de desespero,
nela, cravando o afiado punhal,
exalando, então, o cheiro
do sangue, na manchete do jornal.
Conheceram-se num baile,
uma noite na velha praça,
ela comendo pipoca
ele bebendo cachaça.
Viram-se, pela primeira vez,
era noite de verão,
ela, a virgem Maria,
ele, o pobre João.
Quando ficaram a sós,
emaranharam-se num beijo,
apertaram-se como nós,
com toda força do desejo.
Maria queria João,
João queria Maria,
o que até então não se sabia,
era que o coração,
fosse poço de armadilha.
Muitos beijos e afagos,
uniam o novo casal,
até que Maria, então se abriu,
numa noite de carnaval.
João mandava flores,
e convites para o cinema,
declarava mil amores,
em várias formas de poema.
Até que um dia, por fim,
veio o casamento,
de testemunha, Joana e Joaquim
e muito juramento.
Entre pompas, preces e luzes,
colocou, João, a aliança,
deixando Maria nas nuvens,
com o coração de esperança.
Com a benção da Igreja,
cumprimentos e abraços,
com champanhe de cereja,
apertaram-se os laços.
Entre goles de cerveja
e muita fantasia,
foi, assim, o primeiro ano
do casamento de Maria.
Entre planos e promessas,
muito gozo e rendição,
todas as noites eram festas,
no leito do João.
E o tempo, assim, passou,
até que chegou o dia,
que o beijo de João,
não mais despertava Maria.
Ela foi só desilusão,
ela rezou, fez romaria,
ele dorme com a televisão
ela acorda sempre fria.
João foi para o bar,
tomar o seu pileque,
ela, então, decidiu
sair com o primeiro moleque
Não mais adianta o João,
vir dizer que lhe ama,
pois já estendeu mil lençóis
sob o estrado da sua cama.
Um dia, descobre João,
a traição da companheira,
empunhando, irado, o facão,
desce correndo a ladeira.
Quando dobra a esquina,
do estreito e escuro beco,
vê sua tenra menina,
sendo enrabada a seco.
Chora, o pobre, de desespero,
nela, cravando o afiado punhal,
exalando, então, o cheiro
do sangue, na manchete do jornal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário