Concretude.
São de vigas estas veias,
De concreto o pensamento,
Do sangue que escorre,
Faz-se a face de cimento.
É de asfalto esta pele,
De alicerce, o peito,
Arame, areia,
Argamassa de sujeito.
Jardins de sentidos,
A grande avenida,
São olhos, ouvidos,
Becos sem saída.
Túneis e vasos,
E pontes de ossos,
No berço das ruas,
Simples destroços.
São fios de carne,
Que desligam o coração,
Postes que se apagam
Ao cruzar a contramão.
São de vigas estas veias,
De concreto o pensamento,
Do sangue que escorre,
Faz-se a face de cimento.
É de asfalto esta pele,
De alicerce, o peito,
Arame, areia,
Argamassa de sujeito.
Jardins de sentidos,
A grande avenida,
São olhos, ouvidos,
Becos sem saída.
Túneis e vasos,
E pontes de ossos,
No berço das ruas,
Simples destroços.
São fios de carne,
Que desligam o coração,
Postes que se apagam
Ao cruzar a contramão.
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