domingo, 28 de março de 2010

Soneto




Soneto


Falta-me jeito para tanto,
Talvez o peito aberto,
Falta-me o verso certo,
Para entoar-te em canto.

Sem voz-instrumento,
Arrisco estas linhas,
Que são coisas minhas,
Dos versos que invento.

Não fosse pela arte,
De poder então, cantar-te,
De amor não falaria.

Abusando do soneto,
Já aqui neste terceto,
Ter a ti em melodia.

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