domingo, 28 de março de 2010

Garimpo



Garimpo


Trago nas mãos de areia,
O tesouro da bateia,
Que enfim se revelou,
O amor em pepita
No garimpeiro que sou.

Trago na mira dos olhos,
A luz dos olhos teus,
Será este rico minério,
O mistério das águas,
O presente de Deus?

Do garimpo, errante,
Trago ouro, diamante,
Uma jóia grã-fina,
É Pedra lapidada,
Lá do fundo da mina.

Sob o véu da cascata,
Numa mina de prata,
De um garimpo qualquer,
Submerso entre as águas,
Vi teu brilho, mulher.

Um comentário:

Anônimo disse...
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