Gaiola
Não morra de saudade,
pequenino passarinho,
preso aqui na cidade,
tão longe do teu ninho.
Aproveita, então, teu canto,
para suavizar o destino,
derramando, assim, o pranto,
já que és brinquedo de menino.
Quem sabe, talvez, um dia,
ainda voltes para casa,
levando no bico a alegria,
e a liberdade em tua asa.
Não perca, pois, a esperança,
de voar rasgando o céu,
a vida se reinventa como criança,
desenhando no papel.
Não se entristeça, passarinho,
ainda poderás ir embora,
revoando pelo caminho,
arrebentando a gaiola.
Não morra de saudade,
pequenino passarinho,
preso aqui na cidade,
tão longe do teu ninho.
Aproveita, então, teu canto,
para suavizar o destino,
derramando, assim, o pranto,
já que és brinquedo de menino.
Quem sabe, talvez, um dia,
ainda voltes para casa,
levando no bico a alegria,
e a liberdade em tua asa.
Não perca, pois, a esperança,
de voar rasgando o céu,
a vida se reinventa como criança,
desenhando no papel.
Não se entristeça, passarinho,
ainda poderás ir embora,
revoando pelo caminho,
arrebentando a gaiola.