domingo, 30 de setembro de 2007

Não mais


Não mais


Por quê ainda
buscar em ti
o rastro de tua alma
que já perdi.

Por quê ainda
sonhar teu sonho
se é tão cedo
chorar o teu choro
sentir o teu medo.

Por quê ainda
percorrer teu caminho
vagar em tua sombra
se permaneço sozinho.

Por quê ainda
morrer de dó
apiedar-se de ti,
mesmo estando
eu tão só.

Por quê ainda
sorrir o teu riso
cantar o teu canto
se o que me resta
é o pranto

Por quê ainda
mirar teu olhar
se o que busco em ti
não pude encontrar.

Um comentário:

José Oliveira Cipriano disse...

Oi, Marcos Vinícius!
Essa eu adorei, bem com "A hora do adeus". Muito legal poder ler suas poesias. Parabéns!
Um abraço,

Oliveira