Quem dirá?
Será que é loucura
será que é fantasia.
seguir sempre a estrada
que o olho não via.
Será que é pura sorte,
será que é azar,
se encontrar com a morte,
na beira do mar.
Será que é descanso
será que é fadiga,
pescar à beira do rio manso,
labutar nas trilhas da vida.
Será que é ironia,
será que é por acaso,
o mundo entregue à orgia,
das eternas forças do atraso.
Será que é acidente,
será que é sina,
o velho caminhar doente,
sob os olhos da menina.
Será que é estilhaço,
será que é comprimido,
pedaços do peito de aço,
lágrimas do olho de vidro.
Será fantasia,
será que é loucura,
teu corpo claro, tão jovem,
a sombrear a noite escura.
Será que é vício,
será que é solidão,
buscar algum artifício
prá consolar o coração.
Por quê, então, será
que todo meu sangue esquenta
mesmo que meu peito gele,
quando sinto se aproximar,
a tua formosa pele?
Será que é loucura
será que é fantasia.
seguir sempre a estrada
que o olho não via.
Será que é pura sorte,
será que é azar,
se encontrar com a morte,
na beira do mar.
Será que é descanso
será que é fadiga,
pescar à beira do rio manso,
labutar nas trilhas da vida.
Será que é ironia,
será que é por acaso,
o mundo entregue à orgia,
das eternas forças do atraso.
Será que é acidente,
será que é sina,
o velho caminhar doente,
sob os olhos da menina.
Será que é estilhaço,
será que é comprimido,
pedaços do peito de aço,
lágrimas do olho de vidro.
Será fantasia,
será que é loucura,
teu corpo claro, tão jovem,
a sombrear a noite escura.
Será que é vício,
será que é solidão,
buscar algum artifício
prá consolar o coração.
Por quê, então, será
que todo meu sangue esquenta
mesmo que meu peito gele,
quando sinto se aproximar,
a tua formosa pele?
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