Sapiens
É tanta gente no mundo,
que assombra o espectador
são tantas línguas e nomes,
tanta riqueza e dor.
Tem sempre um povoado
gente na roça e na cidade
tem mansão e aglomerado
vivendo do luxo ou caridade.
Quem diria que o velho cometa,
ao esfriar se povoaria,
quem diria que a terra deste planeta
fosse o homem quem semearia.
Na beira dos lagos, nos mananciais,
nos leitos dos rios,
nos veios vazios,
nos desertos e pantanais.
No frio doloroso do gelo
nas curvas da estrada
manifesta onipresença
nas metrópoles do nada.
A espécie se proliferou
entre guerras e juras de amor eterno
o homem se disseminou
construindo o céu e o inferno.
Oceano de etnias
que a terra fecundou
que sacralizou os dias
na tela de um computador.
Fenômeno da natureza,
que criou asa e cativeiro,
a fome e a fartura na mesa,
súditos do império do dinheiro.
É tanta gente no mundo,
que assombra o espectador
são tantas línguas e nomes,
tanta riqueza e dor.
Tem sempre um povoado
gente na roça e na cidade
tem mansão e aglomerado
vivendo do luxo ou caridade.
Quem diria que o velho cometa,
ao esfriar se povoaria,
quem diria que a terra deste planeta
fosse o homem quem semearia.
Na beira dos lagos, nos mananciais,
nos leitos dos rios,
nos veios vazios,
nos desertos e pantanais.
No frio doloroso do gelo
nas curvas da estrada
manifesta onipresença
nas metrópoles do nada.
A espécie se proliferou
entre guerras e juras de amor eterno
o homem se disseminou
construindo o céu e o inferno.
Oceano de etnias
que a terra fecundou
que sacralizou os dias
na tela de um computador.
Fenômeno da natureza,
que criou asa e cativeiro,
a fome e a fartura na mesa,
súditos do império do dinheiro.
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