A hora do adeus
É hora de dar adeus,
de chegar ao fim da estrada,
de fechar teus olhos nos meus,
transformar o tudo em nada.
É hora de descolorir as flores,
é o fim da primavera,
desfazer os laços de amores,
encerrar mais uma era.
Apagar, de vez, teu nome,
das linhas do meu caderno,
apagar, a chama que consome
e desprezar o amor eterno.
Atravessar o caminho estreito,
da lucidez à demência,
abandonar você no leito
e reinventar a ciência.
Mesmo entre o bem e o mal,
entre os crentes e ateus,
seja jubileu ou carnaval,
chega a hora do adeus.
É hora de dar adeus,
de chegar ao fim da estrada,
de fechar teus olhos nos meus,
transformar o tudo em nada.
É hora de descolorir as flores,
é o fim da primavera,
desfazer os laços de amores,
encerrar mais uma era.
Apagar, de vez, teu nome,
das linhas do meu caderno,
apagar, a chama que consome
e desprezar o amor eterno.
Atravessar o caminho estreito,
da lucidez à demência,
abandonar você no leito
e reinventar a ciência.
Mesmo entre o bem e o mal,
entre os crentes e ateus,
seja jubileu ou carnaval,
chega a hora do adeus.
Um comentário:
OI, Marcos Vinícius!
Como é bom ler algo que nos envolve numa atmosfera de prazer, leveza da alma!
Um abraço,
Oliveira
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