DESCONSTRUÇÃO
O que era luz na escuridão,
o que era a poesia do amor,
tornou-se veneno do coração,
virou cegueira de caçador.
O que era o passe de mágica,
o que era o milagre da vida,
tornou-se cena trágica,
o caminho sem saída.
O que era só fortaleza,
o que era a farta ceia,
desnudou-se de sua beleza,
desfez-se como castelo de areia.
O que foi a utopia,
o que foi leito fecundo,
hoje o sol que não mais irradia,
a fome que não se sacia - no mundo.
O que era luz na escuridão,
o que era a poesia do amor,
tornou-se veneno do coração,
virou cegueira de caçador.
O que era o passe de mágica,
o que era o milagre da vida,
tornou-se cena trágica,
o caminho sem saída.
O que era só fortaleza,
o que era a farta ceia,
desnudou-se de sua beleza,
desfez-se como castelo de areia.
O que foi a utopia,
o que foi leito fecundo,
hoje o sol que não mais irradia,
a fome que não se sacia - no mundo.
Um comentário:
Oi, Marcos! Aqui estou, viajando pelo universo de sua poesia. É uma viagem fantástica. Parabéns por sua "desconstrução".
Um abraço, Oliveira
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